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Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 27 de julho de 2011 - 09h12

Impulso do dólar Os preços do café tipo arábica, negociados na bolsa de Nova York, subiram ontem. Os contratos futuros para entrega em dezembro terminaram o pregão cotados a US$2,4925 por libra-peso, com valorização de 210 pontos. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires disseram que a commodity foi impulsionada pelo enfraquecimento do dólar, que reflete o aumento das preocupações com a crise da dívida nos Estados Unidos. A desvalorização do dólar torna as commodities mais baratas em outras moedas, o que significa um estímulo para a compra desses ativos. Apesar disso, o volume de negócios foi pequeno em um cenário dominado por incertezas. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq subiu 0,41%, para R$446,22 por saca. Reversão de tendência Do menor preço em seis meses à maior alta em cinco pregões. Os contratos futuros do algodão negociado em Nova York dispararam ontem depois de um começo de dia sombrio. Os papéis com vencimento em dezembro fecharam a US$1,0076 por libra-peso, em alta de 400 pontos (o limite de alta estabelecido pela bolsa). De acordo com analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, os preços foram puxados por coberturas de posições vendidas por parte de especuladores que vinham apostando na queda dos preços. O pequeno volume de operações amplificou o efeito do movimento sobre as cotações. No Brasil, o indicador Cepea/ Esalq para o algodão ficou em R$1,6504 por libra-peso, com alta diária de 2,12%. No mês, a commodity acumula desvalorização de 13,92%. Safra sob risco A preocupação com o tamanho da próxima safra americana voltou a impulsionar os preços internacionais da soja. Ontem, na bolsa de Chicago, os contratos para setembro fecharam a US$13,80 por bushel, com alta de 15,75 centavos. Segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, o mercado reagiu ao último relatório de acompanhamento de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na segunda-feira, que apontou uma piora nas condições das lavouras naquele país. A deterioração foi atribuída às altas temperaturas que castigam o Meio-Oeste. O dólar fraco, que torna as commodities americanas mais atraentes, também ajudou. No Brasil, o indicador Esalq/BM&FBovespa ficou estável em R$49 por saca. Clima quente Os contratos futuros do milho fecharam em alta ontem na bolsa de Chicago, por conta do clima quente e seco que ameaça a produtividade do cereal no Meio-Oeste dos Estados Unidos. O serviço de meteorologia americano informou que o mês de julho deverá ser o mais quente na região desde 1983. Segundo o USDA, 62% das lavouras estavam em boas ou ótimas condições até domingo, uma queda em relação aos 66% da semana anterior. Diante disso, os papéis com entrega em dezembro, negociados na bolsa de Chicago, fecharam em US$6,8675 por bushel, com alta de 12,25 centavos. No mercado interno, o indicador Esalq/ BM&FBovespa para o milho (saca de 60 quilos) ficou em R$30,06, queda de 0,27%. No mês, o grão registra queda de 1,89%. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 27 de julho de 2011.
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